O futuro do Flash: que leitor substitui o Adobe Flash Player?

Qual Flash Player substitui o Adobe Flash Player?
HTML5
O principal substituto do Flash Player é o HTML5. Além de já ser um concorrente direto, é um sistema mais leve e que permite a manipulação dos elementos de áudio e vídeo sem a necessidade de plug-ins, como o próprio software da Adobe.
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O Adobe Flash Player, uma plataforma multimédia outrora reverenciada que trouxe conteúdo interactivo para a Web, chegou finalmente ao fim da sua vida útil. A partir de 31 de Dezembro de 2020, a Adobe deixará de suportar ou distribuir o Flash Player, marcando o fim de uma era no desenvolvimento web. Então, o que vem a seguir? Que programa substituirá o Flash Player em 2020?

A resposta não é um único programa, mas sim uma combinação de tecnologias que oferecem recursos semelhantes ao Flash, sem suas vulnerabilidades e limitações. O HTML5, o WebGL e o WebAssembly são tecnologias emergentes que podem proporcionar experiências multimédia ricas na Web e que estão a ser amplamente adoptadas pelos programadores como a nova norma para o desenvolvimento Web.

O HTML5 é o substituto mais utilizado e acessível do Flash, oferecendo uma plataforma poderosa e flexível para a criação de conteúdos Web interactivos. Suporta a reprodução de áudio e vídeo, animação e interactividade, e é compatível com todos os browsers e dispositivos modernos. O WebGL e o WebAssembly são tecnologias mais recentes que oferecem capacidades gráficas e de desempenho ainda mais avançadas, mas requerem competências e ferramentas de desenvolvimento mais especializadas.

Se ainda precisar de transferir o Adobe Flash Player antes que desapareça, pode encontrar a versão mais recente no site oficial da Adobe. No entanto, é importante ter em atenção que o Flash Player está a ser eliminado por um motivo: já não é seguro e representa um sério risco para a segurança e privacidade dos utilizadores. Portanto, é altamente recomendável desinstalar o Flash Player do seu computador o mais rápido possível.

Se utiliza o Google Chrome, já deve saber que este bloqueia os conteúdos Flash por predefinição. No entanto, se ainda precisar de aceder a sites que requerem Flash, pode activá-lo seguindo estes passos:

1. Clique nos três pontos no canto superior direito do seu browser e seleccione “Definições”

2. Desloque-se para baixo até à parte inferior da página e clique em “Avançadas”

3. Em “Privacidade e segurança”, clique em “Definições de conteúdo”

4. Desloque-se para baixo até “Flash” e alterne o interruptor para “Perguntar primeiro” ou “Permitir”

Se tiver um Web site que utiliza actualmente Flash, é importante convertê-lo para HTML5 o mais rapidamente possível. Isto garantirá que o seu sítio permanece acessível e seguro, e será compatível com todos os dispositivos e browsers modernos. Existem várias ferramentas disponíveis para converter conteúdo Flash em HTML5, incluindo Adobe Animate, Google Swiffy e OpenFL.

Em conclusão, o fim do Adobe Flash Player não é o fim da multimédia na Web – é simplesmente um novo começo. O futuro do desenvolvimento Web reside na adopção de novas tecnologias que oferecem melhor desempenho, segurança e acessibilidade. Ao adoptar o HTML5, o WebGL e o WebAssembly, os programadores podem criar experiências ricas e envolventes que são compatíveis com todos os dispositivos e browsers modernos e acessíveis a todos.

FAQ
Como faço para instalar o HTML5?

Porque é que o Adobe Flash está morto?

O Adobe Flash é considerado morto porque a Adobe anunciou que não ofereceria mais suporte ao Flash Player após 31 de dezembro de 2020. Isto significa que o conteúdo Flash deixará de ser actualizado ou distribuído pela Adobe, e vários dos principais navegadores Web já deixaram de suportar o Flash. Além disso, o Flash tem sido afectado por vulnerabilidades de segurança e tornou-se cada vez mais desactualizado à medida que foram surgindo novas tecnologias.

O que é que o Flash foi descontinuado?

O Adobe Flash Player foi descontinuado devido a vários motivos, como vulnerabilidades de segurança, suporte limitado a dispositivos móveis e o surgimento do HTML5 como uma alternativa mais capaz e segura.