A priorização paga é um acordo no qual uma empresa de telecomunicações oferece tratamento preferencial a alguns de seus clientes, em troca de pagamento. Isto significa que a empresa dá a esses clientes acesso prioritário à sua rede, e eles podem experimentar velocidades mais altas ou menor latência do que outros clientes.
O termo “priorização paga” é por vezes utilizado indistintamente com “neutralidade da rede”, mas os dois conceitos não são os mesmos. A neutralidade da rede é o princípio de que todo o tráfego da Internet deve ser tratado de forma igual, sem discriminação ou preferência. A priorização paga, por outro lado, permite às empresas de telecomunicações cobrar dos clientes um tratamento preferencial.
Os proponentes da priorização paga argumentam que ela pode ser uma forma de financiar investimentos em melhor infraestrutura e velocidades mais rápidas para todos. Argumentam também que pode criar novas oportunidades para empresas e empreendedores que estão dispostos a pagar por um melhor serviço.
Os opositores da priorização paga argumentam que ela cria uma Internet a dois níveis, onde aqueles que podem pagar por um melhor serviço terão uma vantagem sobre aqueles que não podem. Eles também argumentam que ela poderia asfixiar a inovação e a concorrência, uma vez que as pequenas empresas e empresas iniciantes podem não ter condições de pagar pelo mesmo nível de serviço que as empresas maiores e estabelecidas. Como a neutralidade da rede afeta os usuários cotidianos da Internet? A neutralidade da rede é o princípio de que os provedores de serviços de Internet (ISPs) devem tratar todos os dados na Internet de forma igual e não discriminar ou cobrar de forma diferente com base no usuário, conteúdo, site, plataforma, aplicação, tipo de equipamento anexo ou qualquer outra característica.
Os ISPs não podem intencionalmente bloquear, abrandar ou cobrar dinheiro por conteúdos online específicos.
O objetivo da neutralidade da rede é manter a Internet livre e aberta para todos.
A neutralidade da rede afecta os utilizadores diários da Internet, garantindo-lhes o acesso a todos os conteúdos legais na Internet sem discriminação. Os provedores não podem bloquear sites ou cobrar de forma diferente com base no usuário, conteúdo, site, plataforma, aplicação, tipo de equipamento anexado ou qualquer outra característica.
Por que Ajit Pai é contra a neutralidade da rede?
Ajit Pai, o presidente da Comissão Federal de Comunicações, tem sido um oponente vocal da neutralidade da rede. Em um discurso no ano passado, Pai disse que a decisão da FCC de 2015 de reclassificar a banda larga como um serviço de utilidade pública de Título II foi um “erro” que levou a um declínio no investimento em infra-estrutura de banda larga.
Pai argumentou que a FCC deveria retornar a uma abordagem regulatória “light touch” e que as regras de neutralidade da rede são encargos desnecessários para os ISPs. Ele também disse que as regras têm prejudicado as pequenas empresas e asfixiado a inovação. Quem é o novo chefe da FCC? O atual chefe da FCC é Ajit Pai. Ele foi nomeado pelo Presidente Donald Trump em janeiro de 2017 e foi unanimemente confirmado pelo Senado.
Quem é a favor da neutralidade da rede?
A neutralidade da rede é o princípio de que todo o tráfego da internet deve ser tratado de forma igual. Isto significa que os provedores de serviços de internet (ISPs) não devem ser capazes de estrangular, bloquear ou discriminar de qualquer outro modo qualquer conteúdo legal.
Há uma variedade de razões pelas quais as pessoas são a favor da neutralidade da rede. Uma das razões é que ela iguala o campo de jogo para pequenas empresas e startups. Sem a neutralidade da rede, os ISPs poderiam dar tratamento preferencial às grandes empresas estabelecidas, enquanto relegam as empresas menores a velocidades mais lentas. Isto poderia asfixiar a inovação e a concorrência.
Outra razão para apoiar a neutralidade da rede é que ela ajuda a garantir uma Internet livre e aberta. Sem a neutralidade da rede, os ISPs poderiam bloquear o acesso a certos sites ou cobrar mais pelo acesso a conteúdos “premium”. Isto poderia criar uma Internet a dois níveis, onde aqueles que podem pagar por conteúdo premium têm uma experiência muito melhor do que aqueles que não podem.
Finalmente, a neutralidade da rede é vista como uma forma de proteger os consumidores contra abusos por parte dos ISPs. Por exemplo, sem a neutralidade da rede, um ISP poderia acelerar a sua velocidade se você tentar transmitir vídeo de um serviço da concorrência. Ou, um ISP poderia cobrar mais pelo acesso a provedores de conteúdo populares como Netflix ou Hulu.
Há uma variedade de organizações e indivíduos que suportam a neutralidade da rede. Estes incluem grupos de defesa do consumidor, empresas de tecnologia e organizações de liberdade na Internet.
Quem regula a Internet?
A Internet é uma rede global de computadores que conecta pessoas e dispositivos em todo o mundo. Não há nenhuma organização ou organismo que regule a Internet. Em vez disso, é uma rede descentralizada de computadores que estão todos conectados uns aos outros.
Existem, no entanto, algumas organizações que desempenham um papel na regulação de certos aspectos da Internet. Por exemplo, a Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN) é uma organização sem fins lucrativos que gere o sistema de nomes de domínio (DNS) da Internet. O DNS é um diretório de todos os endereços de sites no mundo, e a ICANN é responsável por garantir que todos os endereços de sites sejam únicos e que não haja dois sites com o mesmo endereço.
Outra organização que desempenha um papel na regulamentação da Internet é a Internet Engineering Task Force (IETF). A IETF é um grupo de engenheiros e cientistas da computação que desenvolvem e mantêm os padrões técnicos que fazem a Internet funcionar. Eles desenvolvem protocolos de como a informação deve ser transmitida através da Internet, e também trabalham em padrões para novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas para a Internet.
Finalmente, há governos nacionais que também desempenham um papel na regulamentação da Internet. Por exemplo, nos Estados Unidos, a Comissão Federal de Comunicações (FCC) regulamenta os provedores de serviços de Internet de banda larga (ISPs). A FCC é responsável por garantir que os ISPs ofereçam aos clientes uma experiência de Internet justa e aberta.
Em resumo, não há nenhuma organização ou organismo que regule a Internet. Em vez disso, é a FCC que regula,