Definição – o que significa T-Carrier?
O sistema de portadora T é um sistema de transmissão totalmente digital desenvolvido pela Bell Labs e introduzido nos Estados Unidos em 1962 com a linha T-1, que suportava transmissão de voz digitalizada através de modulação por código de pulso (PCM) e multiplexação por divisão de tempo (TDM), o que aumentou muito o número de chamadas telefônicas que uma determinada rede telefônica era capaz de atender ao mesmo tempo.
Definirtec explica T-Carrier
Os sistemas da operadora T são comumente usados por empresas de telecomunicações, mais comumente a linha T-1, com uma taxa de transferência de 1.544 Mbps, e a linha T-3, com uma taxa de transferência de 44.736 Mbps, para fornecer acesso à Internet para residências e empresas . O sistema da portadora T utiliza quatro fios: um par é usado para receber dados e o outro par é para transmissão, tornando-o um sistema de transmissão full-duplex.
O fluxo digital T-1 é composto de vinte e quatro canais de 64 Kbps, que são posteriormente multiplexados. Os quatro fios usados no sistema T-1 originalmente faziam uso de fios de par trançado, mas agora algumas variações fazem uso de cabos coaxiais ou mesmo de fibra óptica.
A tecnologia da operadora T já estava em uso nos Estados Unidos em 1962, mas foi somente em 1983 que a AT&T a apresentou ao público em geral como um produto de comunicações, que inicialmente era voltado para dados de voz, mas passou a usar cada vez mais a transmissão de dados em geral. Por causa de suas boas qualidades, a tecnologia da operadora T ainda está sendo usada hoje por provedores de serviços de Internet (ISPs), especificamente as linhas T-1 e T-3.
As variações do sistema de portador T são as seguintes:
- T-1: 24 canais e 1.544 Mbps de largura de banda
- T-2: 96 canais e 6.312 Mbps de largura de banda
- T-3: 432 canais e 44.736 Mbps de largura de banda
- T-4: 4032 canais e 274.176 Mbps de largura de banda