Introdução aos Controlos Internos
Os controlos internos são processos, procedimentos e políticas concebidos para assegurar que os objectivos de uma organização são alcançados. Os sistemas de controlo interno podem ajudar a prevenir e detectar erros ou fraudes. As organizações devem desenvolver e implementar políticas de controlo interno para assegurar que as operações empresariais são conduzidas de forma segura e eficiente.
Tipos de controlos internos
Os controlos internos estão geralmente divididos em quatro categorias: controlos preventivos, controlos detectivos, controlos correctivos, e controlos compensatórios. Os controlos preventivos são concebidos para evitar a ocorrência de erros, enquanto que os controlos detectivos são concebidos para detectar erros que já tenham ocorrido. Os controlos correctivos são concebidos para corrigir erros após terem sido detectados, e os controlos compensatórios são concebidos para limitar o impacto de erros que já tenham ocorrido.
Benefícios do estabelecimento de controlos internos
O estabelecimento e implementação de controlos internos eficazes pode ajudar as organizações a proteger os seus bens e assegurar que as operações comerciais são devidamente geridas. Os controlos internos também podem ajudar as organizações a reduzir o risco de fraude e erros, e podem melhorar a exactidão dos registos financeiros. Além disso, a existência de um sistema de controlo interno abrangente pode ajudar as organizações a criar um programa de conformidade eficaz.
Definir objectivos e avaliação de riscos
As organizações devem definir os seus objectivos e avaliar os riscos associados às suas operações antes de estabelecerem os seus sistemas de controlo interno. Este processo deve incluir a identificação de riscos potenciais, a avaliação da probabilidade da ocorrência desses riscos e a determinação dos tipos de controlo que devem ser implementados para mitigar esses riscos.
Estabelecimento de actividades de controlo
Após a avaliação dos riscos associados às suas operações, as organizações devem então estabelecer actividades de controlo a fim de mitigar esses riscos. As actividades de controlo podem incluir a implementação de procedimentos para autorizar transacções, verificar a exactidão dos registos, manter salvaguardas físicas, e estabelecer a segregação de funções.
Implementar e manter os controlos internos
As organizações devem desenvolver procedimentos para implementar e manter os seus sistemas de controlo interno. Isto deve incluir a formação dos funcionários sobre o sistema de controlo interno, a monitorização do sistema para assegurar o seu correcto funcionamento, e a revisão periódica do sistema para assegurar que este continua a ser eficaz.
Monitorização dos controlos internos
As organizações devem monitorizar os seus sistemas de controlo interno para assegurar a sua eficácia e conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis. Isto pode incluir a revisão regular dos procedimentos de controlo interno, o teste da eficácia do sistema, e a actualização dos procedimentos conforme necessário.
Avaliar e Melhorar os Controlos Internos
As organizações devem avaliar periodicamente os seus sistemas de controlo interno para se assegurarem de que continuam a ser eficazes e conformes. Isto pode incluir a realização de auditorias internas, a implementação de acções correctivas conforme necessário, e a actualização de procedimentos e controlos conforme necessário.
Conclusão
Os controlos internos são uma parte importante das operações de qualquer organização, e devem ser estabelecidos, mantidos e monitorizados para assegurar que as operações comerciais são conduzidas de forma segura e eficiente. A criação e implementação de um sistema de controlo interno eficaz pode ajudar as organizações a proteger os seus activos, reduzir o risco de fraude e erros, e assegurar o cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis.
Existem sete procedimentos de controlo interno:
1. estabelecer e manter um controlo eficaz sobre o acesso a bens e registos.
2. Manutenção de registos precisos e completos de todas as transacções.
3. manutenção de um sistema de autorização e aprovação para todas as transacções.
4. assegurar que todas as transacções sejam devidamente documentadas.
5. Realização de auditorias regulares e independentes de todas as transacções.
6. investigação e resolução de quaisquer discrepâncias.
7. implementar acções correctivas conforme necessário.
O que são os 5 controlos internos? Os cinco controlos internos são: 1) Segregação de funções, 2) Controlos físicos, 3) Controlos de acesso, 4) Documentação e 5) Monitorização.
1) Segregação de Deveres: Esta segregação de funções de controlo dentro de uma organização, para que nenhum indivíduo tenha controlo completo sobre um determinado processo. Isto ajuda a prevenir erros e fraudes.
2) Controlos físicos: Os controlos físicos ajudam a proteger os bens e a assegurar que apenas indivíduos autorizados têm acesso aos mesmos. Isto pode incluir coisas como fechaduras, sistemas de alarme, e sistemas de acesso por crachá.
3) Controlos de Acesso: Os controlos de acesso ajudam a assegurar que apenas indivíduos autorizados têm acesso a determinadas informações ou sistemas. Isto pode incluir coisas como códigos de acesso, palavras-passe, ou scanners de impressões digitais.
4) Documentação: A documentação ajuda a assegurar que os processos são executados correctamente e que existe um registo do que foi feito. Isto pode incluir coisas como manuais, procedimentos, ou registos.
5) Monitorização: A monitorização ajuda a assegurar que os controlos funcionam como deveriam e que quaisquer problemas são identificados e corrigidos. Isto pode incluir coisas como auditorias, revisões, ou testes.